História
A história de vida de Rui começa como a da maioria dos brasileiros. Infância simples, pais trabalhadores – um metalúrgico e uma dona de casa- que sempre fizeram de tudo para que não faltasse nada a seus filhos, principalmente educação.
Nascido e criado na Rua Major Cunha Matos, numa ladeira entre o bairro da Liberdade e a Baixa do Fiscal, Rui viu muitos amigos ficarem presos à falta de oportunidades. E esse contato direto com tantas injustiças foi o primeiro estímulo para o despertar de uma consciência social, ainda na juventude. A veia política de Rui está no sangue, herdado de uma mãe inquieta com a pobreza da comunidade. Dona Luzia, além de organizar protesto contra as injustiças, fundou uma creche para atender às crianças do bairro onde moravam.
O trabalho também entrou cedo na vida de Rui. Quando criança, via o pai trabalhar de domingo a domingo, fazendo hora extra para complementar a renda da família. Quando não estava na escola estudando, ajudava a mãe nos trabalhos domésticos. O jovem também trabalhava na sapataria de um tio para ajudar nas despesas.
Rui sempre estudou em escolas públicas. Cursou o ginásio na escola Luiz Tarquínio, no bairro da Boa Viagem. Nessa época, ainda jovem, costumava ir à praia da Pedra Furada pescar siri e levar para o almoço.
Após concluir o curso de instrumentação da Escola Técnica Federal (atual IFBA), Rui ingressou no curso de Ciências Sociais da Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde teve o primeiro contato com as teorias políticas e econômicas que embasariam a sua luta social. Mas, não chegou a se formar e acabou optando por ser por economista, graduado também pela UFBA. Hoje, ele é casado com Elane, pai de Caio e Aline e, mesmo com família e carreira política consolidadas, continua com o mesmo sonho de juventude: ajudar a construir uma Bahia mais justa.
A trajetória política de Rui começou no Pólo Petroquímico de Camaçari, ao lado do governador Jaques Wagner, no início da década de 1980. A luta sindical entrou cedo na vida de Rui, que se indignava com as condições de trabalho na época. Em um ano de fábrica, ele já frequentava as assembléias dos trabalhadores, a convite de Carlos Martins, atual secretário estadual da Fazenda.
Em 1985, Rui, com apenas 22 anos, foi um dos líderes da primeira grande greve que paralisou o Pólo. Foi injustamente demitido e só retornou três anos depois. Era o começo de uma luta consistente e de mais um importante movimento que apresentava ao país a necessidade de um partido dos trabalhadores: o PT que Rui ajudou a construir.
A liderança nas lutas do Pólo levou Rui à direção do Sindiquímica (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica, Química, Plástica e Afins). Neste período, Rui conquistou a confiança de toda a categoria, fundamental para sua eleição como vereador do PT, em 2000.
Dois anos depois, coordenou a campanha do então candidato a governador Jaques Wagner, que naquele ano recebeu 38% dos votos, surpreendendo com o crescimento do seu nome. Em 2004, foi reeleito vereador com o maior número de votos da bancada petista (quase nove mil) e assumiu uma das principais Comissões da Casa: Finanças, Orçamento e Fiscalização.
Em 2006, percorrendo todo o Estado com a campanha de deputado federal e ao lado do candidato a governador, Jaques Wagner, Rui Costa recebeu mais de 38 mil votos. Convidado pelo governador eleito, Rui Costa assumiu em janeiro de 2007, a Secretaria de Relações Institucionais (Serin), sendo responsável por uma nova relação de diálogo entre os diversos atores políticos do estado.
Vereador
Em seus dois mandatos como vereador Rui Costa se firmou como uma liderança do PT na Câmara e ajudou a melhorar a vida de muita gente:
MP da empregada doméstica: estímulo à regularização profissional destes trabalhadores, através da restituição no Imposto de Renda do valor pago a titulo de INSS pelo trabalhador doméstico. O objetivo desta iniciativa, assinada pelo presidente Lula, é garantir que ao contribuinte seja restituído, por ocasião da devolução do Imposto de Renda, todo o valor pago no salário da empregada doméstica. A indicação de Rui hoje é Lei Federal.
Fundo Municipal de Cultura: indicação de Rui que resultou na Lei Municipal nº 6914/05, que potencializa a cultura e a geração de empregos.
Defesa do Consumidor: Rui é o autor do projeto de Lei nº 119/04, que combate a fraude nos combustíveis em Salvador. Postos que cometem esse crime têm seus alvarás cassados. E os trabalhadores têm sua saúde protegida, já que algumas adulterações utilizam produtos cancerígenos.
Direitos das pessoas com deficiência: Junto com os movimentos de luta pela acessibilidade, Rui elaborou emendas ao substitutivo do Projeto de Lei nº 410/05, que estabelece medidas para tornar o transporte público adaptado às necessidades destas pessoas.
Direito da criança e do adolescente: Como vereador e Presidente da Comissão de Orçamento, Rui aumentou os recursos para um melhor atendimento às crianças e adolescentes em situação de risco social. Estimulou a criação de um grupo de trabalho que está elaborando um projeto de lei que defina novos parâmetros para o funcionamento dos conselhos tutelares e do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente no município, com a participação do Ministério Público, Conselhos Tutelares, Defensoria Pública e Prefeitura.
Economia solidária e sustentável: Rui Costa formulou, juntamente com várias cooperativas e lideranças de catadores, um projeto de lei que prevê remuneração às cooperativas e aos catadores de lixo pelo trabalho de limpeza da cidade. O objetivo é o estímulo à economia solidária através desse incentivo aos catadores e às cooperativas de lixo, que passariam a ter o mesmo tratamento dispensado às grandes empresas.
Governo Wagner
Assim, como Secretário de Relações Institucionais, Rui desenvolveu um trabalho consistente de integração entre executivo, legislativo, entes federativos e a sociedade civil organizada. A iniciativa foi reforçada com o lançamento do Sistema de Relacionamento Institucional (SRI), projetado para agilizar o andamento de pleitos e uniformizar o atendimento dentro do governo.
Na gestão de Rui Costa também foram criadas políticas de valorização do jovem, como o Programa Trilha, que capacita os jovens para o mercado e oferece educação profissional, além da criação do Conselho Estadual da Juventude e o Plano Estadual da Juventude, concretizando uma política inédita para os jovens baianos.
Foi também como resultado do trabalho de Rui que os municípios e os baianos tiveram maior participação nas decisões do estado. Através do Plano Plurianual Participativo, as necessidades dos 26 territórios de identidade passaram a integrar o planejamento governamental. Hoje, o Governo da Bahia tem obras nos 417 municípios, resultado do seu empenho em respeitar a vontade da população. No período em que Rui esteve à frente da Serin, também foi criado o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Bahia (Codes), que compartilha com diversos segmentos sociais as importantes decisões para o desenvolvimento do Estado.
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