segunda-feira, 12 de julho de 2010

Presidente Dilma -13


História

Em 14 de dezembro de 1947, Dilma Vana Rousseff nasce em Belo Horizonte, filha do engenheiro e empreendedor Pedro Rousseff, búlgaro naturalizado brasileiro, e da professora Dilma Jane Silva. O casal teve outros dois filhos: o primogênito Igor e a caçula Zana.

Dilma cursa a pré-escola no Colégio Izabela Hendrix. Em 1955, ingressa no Colégio Nossa Senhora de Sion, dirigido por freiras e exclusivo para moças, onde cursa o primário e o ginásio. Já aí, na pré-adolescência, torna-se uma ávida leitora, hábito que mantém até hoje. Seus autores preferidos são: Machado de Assis, Guimarães Rosa, Cecília Meireles e Adélia Prado.

Em 1964, ano do golpe militar, Dilma ingressa no Colégio Estadual Central. Nessa escola pública e com turmas mistas, inicia a militância na Polop (Política Operária), organização de esquerda com forte presença no meio estudantil, à qual já pertencia seu namorado, Cláudio Galeno. Eles se casariam três anos depois.Em 67, Dilma inicia o curso de Ciências Econômicas na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e adere ao Colina (Comando de Libertação Nacional), organização que combatia a ditadura.

No final de 68, o governo militar baixa o Ato Institucional nº 5 e a situação política se radicaliza.Como muitos outros jovens militantes de esquerda, Dilma e Galeno começam a ser perseguidos pela ditadura. Eles caem na clandestinidade e, para fugir ao cerco, dividem-se entre diferentes cidades. A distância acaba levando à separação do casal.Em 69, Dilma ingressa na VAR-Palmares (fruto da fusão entre Colina e VPR), onde conhece seu futuro marido, o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo. No final do ano, muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo, mais precisamente para uma pensão no bairro do Brás.

Em janeiro de 1970, Dilma é presa no centro de São Paulo e torturada nos porões da Oban (Operação Bandeirantes) e do Dops (Departamento de Ordem Política e Social). Condenada pela Justiça Militar a dois anos e um mês de prisão, ela só é libertada após passar quase três anos no presídio Tiradentes, em São Paulo. No final de 72, volta a Minas Gerais para recuperar-se junto aos seus familiares.Em 73, muda-se para Porto Alegre, onde Carlos Araújo, capturado pela repressão em julho de 70, cumpre pena de quatro anos.

Depois de um tempo com os sogros, aluga um apartamento e entra num cursinho pré-vestibular, pois a Universidade Federal de Minas Gerais havia jubilado e anulado os créditos dos alunos envolvidos com organizações de esquerda.Em 74, Araújo é libertado e retoma a advocacia, enquanto Dilma ingressa na Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Em 75, ela começa a trabalhar na FEE (Fundação de Economia e Estatística), órgão do governo gaúcho.Em 76, Dilma torna-se mãe de Paula Rousseff Araújo e, no ano seguinte, conclui o curso de Economia.

A essa altura, o desgaste do regime militar faz renascer a esperança na volta da democracia. Dilma engaja-se na campanha pela Anistia, organiza debates no IEPES (Instituto de Estudos Políticos e Sociais) e, junto com Carlos Araújo, ajuda a fundar o PDT do Rio Grande do Sul.Entre 1980 e 85, Dilma trabalha na assessoria da bancada estadual do PDT e exerce uma intensa militância. Ela atua decididamente no movimento pelas Diretas Já e na campanha de Carlos Araújo a deputado estadual. Ele é eleito em 82, iniciando o primeiro de seus três mandatos consecutivos.

Em 86, o pedetista Alceu Collares é eleito prefeito de Porto Alegre e nomeia Dilma sua Secretária da Fazenda. É o início de uma trajetória administrativa que, com os anos, seria amplamente reconhecida por três características principais: determinação, competência e sensibilidade social.A década chega ao fim com o Brasil realizando a sua primeira eleição direta para a presidência após a ditadura. Dilma, então diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, faz campanha para Leonel Brizola, no primeiro turno, e para Lula, no segundo.

No início dos anos 90, Dilma torna-se presidente da Fundação de Economia e Estatística, a FEE, onde havia iniciado sua vida profissional. Em 93, com a eleição de Alceu Collares para o governo do Rio Grande do Sul, assume a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação pela primeira vez, iniciando um trabalho que seria amplamente reconhecido logo mais à frente.

Em 94, após 25 anos de relacionamento, separa-se de Carlos Araújo. E, em 98, inicia o curso de doutorado em ciências sociais na Unicamp, em Campinas, mas, já envolvida na sucessão estadual gaúcha, não chega a defender tese. Aliados, PDT e PT elegem o petista Olívio Dutra ao governo. Dilma, mais uma vez, ocupa a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação. Dois anos depois, com o rompimento da aliança, Dilma filia-se ao PT.

Dilma conclui sua segunda passagem pelo governo gaúcho em novembro de 2002. Um mês antes, Lula havia sido eleito presidente e, para os gaúchos, não havia dúvidas de que ela deveria ser aproveitada no ministério do novo governo. A torcida era baseada em fatos concretos. Dilma havia encontrado o setor energético gaúcho em frangalhos. Sem projetos, sem investimentos e sofrendo apagões constantes. Uma situação semelhante a do resto do país. Aliás, já em 1999, Dilma alertara o governo federal sobre o risco do país sofrer um racionamento, mas não foi ouvida.

No Rio Grande do Sul, ela vai à luta. Inicia um programa de obras emergenciais que inclui a implantação de 984 km de linhas de transmissão e a construção de usinas hidrelétricas e termelétricas. Além disso, mobiliza os setores público e privado num grande esforço pela redução do consumo, sem prejudicar a produção nem o bem estar da população. Com essas e outras medidas, Dilma aumenta em 46% a capacidade do sistema energético gaúcho e faz do Rio Grande do Sul um dos poucos estados brasileiros a não sofrer o racionamento de energia imposto pelo governo FHC, entre maio de 2001 e fevereiro de 2002.

Graças a esse trabalho, Lula a convoca para participar do grupo de transição e, impressionado com o seu desempenho, anuncia, em 20 de dezembro, que Dilma será a sua ministra de Minas e Energia. No dia seguinte, os principais jornais de Porto Alegre traduzem a reação dos gaúchos à notícia: "Sempre se soube que se o ministro das Minas e Energia fosse escolhido por critérios técnicos, Dilma Rousseff não teria concorrentes", publica a Zero Hora. "A escolha de Dilma Rousseff para o Ministério de Minas e Energia representa a vitória do mérito e da competência sobre os interesses políticos", complementa o Correio do Povo.

O desafio

Entre todos os ministros do novo governo, Dilma é a que recebe uma das tarefas mais complexas: afastar o risco de um novo racionamento de energia, condição fundamental para Lula colocar em prática o seu projeto de desenvolvimento econômico e social do país. Dilma enfrenta e vence esse desafio. Entre 2003 e 2005, ela comanda uma profunda reformulação, a começar pela criação de um novo marco regulatório para o setor. Novos investimentos privados são atraídos para a construção de usinas hidrelétricas, termelétricas e eólicas.

Lula e Dilma: uma parceria fundamental para o país

Em 2005, a eficiência de Dilma já é largamente reconhecida dentro e fora do governo. Por isso, ninguém se surpreende quando, em 21 de junho, o presidente a nomeia para ocupar a chefia da Casa Civil e, consequentemente, para coordenar o trabalho de todo o Ministério. Consolida-se aí a parceria entre Lula e Dilma, que atravessaria o segundo mandato do presidente, reeleito em 2006, e estabeleceria novos marcos para o crescimento do país.

Como chefe da Casa Civil, Dilma assume a coordenação de programas estratégicos para o país, como o PAC e o Minha Casa, Minha Vida. Ela coordena, ainda, a Comissão Interministerial encarregada de definir as regras para a exploração do Pré-Sal e integra a Junta Orçamentária do governo. Outros projetos fundamentais, incluindo desde a definição do modelo de TV digital adotado pelo Brasil até a implantação da internet de banda larga em escolas públicas, contam com a sua efetiva participação.

À frente da Casa Civil, Dilma tem uma atuação decisiva na transformação do Brasil em um país que cresce e, ao mesmo tempo, distribui renda e combate as desigualdades sociais e regionais. Por esse caminho, mais de 12 milhões de brasileiros conquistam um emprego com carteira assinada, 31 milhões entram para a classe média e outros 21 milhões deixam para trás a pobreza absoluta.

Em abril de 2009, Dilma revela corajosamente ao país que vai enfrentar outro grande desafio, desta vez no plano pessoal: vencer um câncer linfático. O tratamento não a afasta de sua rotina diária. Em setembro, os médicos anunciam que "Dilma Rousseff encontra-se livre de qualquer evidência de linfoma, com estado geral de saúde excelente".

No final de março deste ano, ela lança, junto com o presidente Lula, o PAC 2, que amplia as metas da primeira versão do programa e incorpora uma série de ações inéditas, a maioria delas destinada ao combate dos principais problemas das grandes e médias cidades brasileiras. Em 03 de abril, Dilma se descompatibiliza do governo e inicia uma nova etapa de sua caminhada em favor de um Brasil cada vez melhor para todos.

Para mais informações, visite o site da candidata:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Muito obrigado pelo Comentário, saudações do PT Banzaê.